Tomei conhecimento, recentemente, de discussão sobre minha proposta “PONTO DE ENCONTRO”, em parceria com as Voluntárias Sociais da Bahia, a ser instalado no bairro Santo Antonio Além do Carmo. Encaminhei para o site http://www.sejabeminformado.com.br, do jornalista Antonio Jorge Moura, a título de esclarecimento, o texto a seguir, acrescido aqui de pequenas modificações:
Caro Antonio Jorge Moura,
Meu nome é Antonio Nery Filho, tenho 67 anos de idade e destes, 41 dedicados à prática médica enquanto psiquiatra.
Neste sentido, em 1985, inaugurei, no âmbito da Faculdade de Mecina da Universidade Federal da Bahia o Centro de Estudos e Terapia do Abuso de Drogas -CETAD, inteiramente dedicado ao cuidado dos usuários de substâncias psicoativas legais e ilegais, tanto quanto dos seus familiares.
Durante sete anos este Centro funcionou no Bairro da Caixa d’ Água, sendo transferido, em 1992, para o Canela, no mesmo local onde funciona o Centro de Referência da Saúde do Trabalhador-CESAT/SESAB (Rua Araújo Pinho, região onde funcionava os Maristas e na qual estão a Faculdade de Odontologia, a Escola de Música da UFBA e grande quantidade de prédios residenciais do Canela).
Saliente-se que a parceria com a Secretaria Estadual da Saúde foi – e continua sendo – fundamental para a existência deste serviço especializado, que, durante muito tempo, foi o único espaço público voltado para consumidores de psicoativos, além da formação de recursos humanos especializados e pesquisas pertinentes.
Hoje, o CETAD/UFBA conta também com o indispensável apoio da Secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, da Secretaria de Saúde do Município de Salvador, do Serviço Social da Indústria e da Secretaria Nacional de Política Sobre Drogas-SENAD/MJ, esta última cujo patrocínio deu lugar, recentemente, à reimplantação do “Consultório de Rua” (atendimento a usuários de drogas em seus locais de convivência) em Salvador e implantação em Camaçari e Lauro de Freitas. Para maiores conhecimentos de nossas atividades ao longo de 26 anos, sugiro acessar o site http://www.cetadobserva.ufba.br.
Quanto ao PONTO DE ENCONTRO, razão de inúmeros comentários em facebook (grupo AVANÇA SALVADOR), trago para seu conhecimento e divulgação o que se segue.
Há muitos anos, em uma de minhas atividades de cooperação com a França, conheci o programa de acolhimento a usuários de heroína, que consistia em dispositivo de baixa exigência, oferecendo um espaço para breve repouso, um banho, troca de roupa, um café e um largo espaço para ouvir quem não dispunha de mais nada. Guardei esta lembrança.
Ano passado, durante trabalho com os Menores Aprendizes, coordenado pelas Voluntárias Sociais da Bahia, e conhecendo o interesse de sua Presidente pelo Pelourinho, além das inúmeras ações dos governos Federal e Estadual para revitalização do Centro Histórico de Salvador, apresentei a proposta de criação de um local onde as crianças, adolescentes e adultos, excluídos e usuários de drogas desta importante região de nossa cidade, pudessem encontrar profissionais capacitados e disponíveis para acolhê-los e encaminhá-los, se assim o quisessem, para centros de tratamento existentes em Salvador (CETAD, CAPSad Pernambués, CAPSad Gey Espinheira/Pirajá, etc).
Esta proposta não pretendia – e não pretende – criar um centro onde os usuários de drogas permaneçam internados, mas oferecer-lhes “um lugar para onde ir” e sejam recebidos sem preconceitos; acolhê-los sem medos ou falsas caridades ou proposta de salvação. Fazer do encontro um momento privilegiado na construção de uma ponte entre o nada (ou a absoluta miséria, degradação e sofrimento) e alguma coisa.
Mais ainda, propusemos às Voluntárias Sociais incluir nesta proposta o que chamo de “Escola Aberta”, isto é, uma atividade inspirada em Paulo Freire, adaptada à realidade de nossos pacientes; associando as práticas redutoras de danos e oferecendo insumos que protejam a vida, tais como preservativos e orientações sobre doenças sexualmente transmissíveis e uso de drogas, particularmente o álcool, que é porta de entrada de todas as outras.
Sugerimos, finalmente, que uma parte do futuro PONTO DE ENCONTRO fosse destinado para hospedagem de visitantes, profissionais da saúde, estagiários interessados neste trabalho. Tudo isto interessou muito ao Tribunal de Justiça do Estado da Bahia que, de pronto, se associou à idéia como parceiro.
A escolha da casa, onde funcionou até algum tempo atrás a Escola Marques de Abrantes, foi circunstancial e providencial, porque o local é, tecnicamente, o melhor possível (localização geográfica, espaço, etc). Tudo isto foi dito pessoalmente por mim e outros membros da equipe do CETAD/UFBA a várias pessoas (a maioria delas proprietárias de pousadas e hotéis), em duas longas reuniões na Associação Amigos do Sto. Antonio e, por último, em reunião no Forte de Sto. Antonio a convite da Vereadora Olívia Santana.
Sempre fui claro e coerente com a proposta de trabalho. Alguns moradores da Rua Direita de Sto. Antonio, entretanto, divulgaram informações infundadas e contrárias ao bom senso e interesse pelos que vivem lá e em outras regiões do Centro Histórico, na mais absoluta miséria, tendo como última alternativa o uso de crack. Exemplo disto é a referência a recursos da ordem de milhões ou a suspeita lançada sobre o trabalho que desenvolvo com inúmeros profissionais no CETAD/UFBA.
O PONTO DE ENCONTRO será mantido pelo Governo e Tribunal de Contas do Estado, além do apoio político das Voluntárias Sociais e do apoio técnico da Prefeitura Municipal de Salvador. Certamente, o Governo Federal aportará seu apoio a esta atividade, que se somará ao Núcleo de Assistência à Família, sob a condução do Departamento de Pediatria da FMB/UFBA, e ao Centro de Atenção Psicossocial para Álcool e Drogas Gregório de Matos (prestes a ser inaugurado) sob a responsabilidade da Extensão Aliança de Redução de Danos Fátima Cavalcanti FMB/UFBA, ambos no prédio da Antiga Faculdade de Medicina da Bahia.
Creio que estas informações esclarecem qualquer dúvida, salvo se houver a clara intenção de ofender e denegrir meu trabalho. Se assim for, me restará a justiça à qual recorrerei sem hesitar.
Atenciosamente,
Prof. Antonio Nery Filho
Com tanto encontro, acredito que o ponto já foi dado…que venham os alinhavos…quem tem linha e agulha que se aprochegue!!
Temos os pontos de entremeio, pontos de contorno, ponto partido, ponto de nó, ponto cheio, ponto chato, ponto renascença, ponto de elos… um ponto pucha o outro, na mesma linha e só assim o bordado acontece…
Que as possibilidades e as criações se expressem…que se recriem e se refaçam…
Boa sorte para todos.
Professor, seu trabalho é da maior importancia e sua resposta está a altura.
A minha pergunta aos donos de pousadas, (que devem estar achando que essa iniciativa pode atrapalhar arecepção de turistas) é : por acaso o Pelourinho não é palco de crianças, adolescentes e adultos usuários de drogas? O Ponto de Encontro é uma proposta humana e benvinda e de forma alguma pode desmerecer o bairro, ao contrário, demonstra o interesse da população nessa problemática social.
Abraços.
Olá, acho a sua idéia do ponto de encontro fantástica e pelo fato de estarmos lidando com pessoas excluídas, é fácil entender o porquê de tantas resistências, se não fosse assim, elas não seriam excluídas. Eu também tenho vários sonhos como os seus e espero realizá-los um dia, assim como você, com muita luta e inteligência.
Parabénsssss!
Sua fã do CAPS AD de Aracaju
PS: está convidado para vir nos conhecer!
Thayane Reis
Ahhhh Professor!!!
Guerreiro de primeira linha e exímio diplomata ao mesmo tempo. Incansável nas articulações e de uma competência clínica e técnica ímpar. Quisera eu ter tamanha força e sabedoria.
abraços!!!
Prezado Colega
Parabéns pelas atividades do CETAD. Aproveito o ensejo para divulgar o livro/e-book Do Paraiso ao Inferno das Substâncias Psicoativas, Clube de Autores ( acesso Internet).
Atenciosamente
Boa tarde, sou do Ministério Público de Rondônia, gostaria de saber o E-mail para Contato com o Professor Antônio Nery Filho, ou se um assessor direto.
Grato.
De acordo com o Instituto Nacional de Abuso de Drogas(USA), existem alguns componentes chave para fazer uma recuperação bem sucedida da dependência de drogas. Um fator importante é a duração do tratamento, para ter certeza de que o seu programa de crack tratamento da dependência é longo o suficiente para proporcionar um efeito duradouro. Para muitas pessoas, isso significa que o tratamento a seguir com duração de seis meses ou mais passadas a estada inicial em uma instalação de tratamento é necessário. Outro fator importante em uma recuperação bem sucedida é um plano de tratamento que aborda todos os aspectos da vida do usuário recuperando de, não apenas os problemas específicos associados com o uso de crack. Isso pode significar encontrar um programa de tratamento que também inclui terapia familiar ou de um programa de 12 passos que oferece apoio de colegas após o tratamento é concluído. Também é importante monitorar o adicto em recuperação de sinais de uso de drogas durante o tratamento, a fim de responder rapidamente a qualquer recaída que ocorre. Isso geralmente envolve testes de drogas freqüente para determinar se o adicto em recuperação está aderindo ao plano de tratamento.
Embora o objetivo final é o de evitar uma recaída, muitas pessoas fazem contratempos experiência depois de voltar à vida normal após o tratamento terminar. Uma recaída não significa que o tratamento é um completo fracasso, no entanto. Muitas pessoas podem retornar a um estilo de vida livre de drogas após uma recaída. Em alguns casos, você pode ter que voltar para uma instalação de tratamento para outra rodada de desintoxicação e tratamento de crack dependência de cocaína.
Como se trata um pessoa se deixa ela seguir com o uso e tambem fornecendo material para uso da droga isso é sem fundamento
para uma pessoa deixar a droga tem que passar por u processo de desintoxicacao e logo adjunto tratamento psicologico .
Minha mmae vive a 50 metros desse local e ate um dia que passe algo com ela , e que se essa pessoas tem que estar apartadas da sociedade até que possa voltar a mesma.
Boa noite! Sou moradora do bairro Santo Antônio Além do Carmo, onde está localizado o Ponto de Encontro. Desde a instalação do mesmo, observei que os moradores não têm mais a mesma tranquilidade de antes. Os beneficiados por essa ação social, por sinal uma ação digna de aplausos, ficam espalhados pelas calçadas, quando não estão sentados na frente da Igreja do Boqueirão que fica em frente ao espaço, ficam deitados na frente da igreja, invadem a Igreja durante as missas pedindo moedas aos participantes da mesma, com discurso pornofônico e brigando entre si, jogando pedras uns nos outros, saem abordando os moradores e turistas pedindo algo. Existem relatos de vários moradores que apontam o aumento do índice de arrombamentos de veículos estacionados nas portas das residências do bairro. Sem contar que eles estão se familiarizando com usuários da região, gerando um efeito contrário ao proposto pelo projeto. Eu fui assaltada na porta de minha casa, depois de ser muito observada por esses cidadãos, por dois elementos armados que abordaram-me e levaram meu veículo e pertences. Seria coincidência? Moro há 30 anos no bairro e nunca presenciei tal situação. O padre da paróquia está evitando celebrar missa na Igreja supracitada. A ação de inclusão social é muito importante, mas precisamos analisar em em que contexto ele está sendo aplicada. Aguardo resposta.
É VERDADE O DIREITO DE SER TRATADOS TODOS TEMOS ,MAS O LIVRE ARBÍTRIO FOI O QUE OS LEVARAM PARA O MUNDO SOMBRIO DAS DROGAS,ONDE TUDO COMEÇA CONSUMO DE ÁLCOOL,THC,INOCENTE,ATÉ CHEGAR AO FAMOSO CRACK E JÁ QUE ESTAMOS NO CENTRO HISTÓRICO OS USUÁRIOS SÃO DE LÁ MESMO VAMOS ATRAIR MAIS MONTAMOS UMA CASA ONDE ELES POSSAM CONVIVER E TER RESPALDO E PERMANECER SEM NENHUMA VIGILÂNCIA SEM QUALQUER CONSULTA PRÉVIA A QUEM VIVE ,TRABALHA OU FREQUENTA ONDE? O SANTO ANTÔNIO ALÉM DO CARMO IMPÕE SUA IDÉIA DE FORMA DEFINITIVA,E DEPOIS?VOLTAM PARA SEU CONDOMÍNIO FECHADO ONDE SEQUER ABREM A PORTA DA GARAGEM PARA ENTRAR E NOS DEIXAM AQUI A MERCER DE USUÁRIOS VIOLENTOS E SEM NENHUM ESCRÚPULO ESSA É FORMA DEMOCRÁTICA QUE TIVEMOS QUE ENGOLIR INFELIZMENTE A TODOS QUE CONTRIBUÍRAM BOA SORTE ,A QUEM APOIA DESEJO QUE VIRE UMA PRÁTICA COMUM INSTALAR EM ÁREAS RESIDENCIAIS ESSE TIPO DE EQUIPAMENTO,”ONDE SE TRAZ CORDEIROS PARA O LOBO RONDAR”
Entendo que é um projeto Social,mais tá faltando a segurança,e tá muito bagunçado,é paciente que fica gritando alto no meio da rua,segundo fiquei sabendo que tem paciente que traz faca pra vender,e ai como é que fica a situação dos moradores com essa insegurança?
pena que este espaço não comporta envio de FOTOS 0 uma foto vale mais que mil palavras – com elas, as fotos poderiam ter uma ideia que reduzir danos em uma população (merecedora) não pode causar danos em centenas e milhares que habitam o bairro que perdeu a paz e temos caso – por exemplo – onde uma senhora de 99 anos foi ameaçada “se tivesse um revolver descarregaria em sua cara!!” – disse um atendido do projeto de Dr Nery a uma senhora que apenas disse que não tinha farinha para dar ao homem que respondeu a sua negativa com esta ameça – ontem cinco jovens fumavam chack na calçada da antes escola e tinham em volta um menino morador que curioso observava o uso da perigosa droga …
A ideia é ótima mas essa história de “localização ideal” é um equívoco, bem como a ideia de “espaço para tomar um banho e se alimentar”. :Sou moradora do bairro a 18 anos e nunca vi tamanha bagunça generalizada, É perceptível o aumento nos índices de assalto nas redondezas. Vários relatos de estudantes voltando das escolas que tem seus pertences roubados ao passar pelos becos e ruas. Na semana passada, na Rua dos Marchantes que se localiza próximo à cruz do pascoal, dois rapazes fumavam maconha às 17 horas, Inúmeras vezes esses pacientes da clínica do Dr. Nery saem pelas ruas batendo de casa em casa pedindo alimentos e outras coisas, como num dia um rapaz pediu farinha à minha avó porque eles tinham feito cozido no ponto de encontro e hoje uma senhora visivelmente perturbada bateu em minha casa às 08 da manhã para pedir sabonete pois estava sem tomar banho a dois dias já que no ponto de encontro não há sabonete suficiente para todos. Quando minha avó, uma senhora de 80 anos, disse que não daria, a mulher gritou para todo mundo ouvir: ” SUA DESGRAÇA” Aí eu pergunto, como os moradores de um bairro que sempre foi tranquilo, onde crianças brincavam na rua sem medo nenhum, podem conviver com gente desse tipo? As calçadas, principalmente em frente à Igreja do Boqueirão, ficam lotadas de usuários gritando e chingando. As mulheres que passam em frente ao ponto são obrigadas a ouvir comentários absurdos, e as crianças, cujo pais lutam para educá-las e previní-las dos males da sociedade moderna, veem das janelas de suas casas o uso indiscriminado da maconha e outras drogas.
Não sou contra esse tipo de centro, só não concordo que este se localize em bairro residencial, ameaçando a segurança e o sossego dos moradores e que não tenha estrutura para recebe-los.
Tainá,
Seu desejo foi realizado: o Ponto de Encontro foi transformado em um Centro de Convivência, sob a proteção de Irmã Dulce.
Uma pergunta: você está melhor porque os feios, sujos, agressivos, usuários de drogas, “ex-humanos” não estão mais à porta da Igreja do Boqueirão (há lugar mais apropriado?), longe de seu olhos, de volta à escuridão da noite no Aquidabã e Baixa dos Sapateiros? Nós que trabalhávamos no Ponto de Encontro, certamente não estamos. Agora, estamos trabalhando na Praça das Mãos e no Pela Porco, lugar onde poucos têm a coragem de ir.
Antonio Nery Filho
Infelizmente após meses de implantação do ponto de encontro, o que se vê no bairro é o que tinha sido previsto por muitos, exceto o Dr. Nery durante a válida discussão de implantação de tal instituição em uma área residencial com alta concentração de turistas (hóspedes e visitantes). O que se vê é a população de viciados, que deveria ser atendida DENTRO do ponto de encontro, perambulando e abordando moradores e visitantes, muitas vezes de forma abusiva e até violenta.
O que não se viu nesse tantos meses, infelizmente, foi a presença do Dr. Nery ou de outros idealizadores desse ponto de encontro, para ver (e amenizar) o efeito social que a boa ação deles tem causado nos cidadãos que não consomem crack, mas que também têm direito de ir e vir no próprio bairro que escolheu para morar ou montar seu negócio.
Prefiro assinar essa nota como anônimo devido ao medo de reações de pessoas ligadas aos viciados (leia, traficantes). Infelizmente outro subproduto da “ponto de encontro” é o medo.
Senhor Nem-Tão-Anônimo-Assim,
Respondo suas queixas, sete meses depois. Tenho dúvidas se os que tiveram alguma chance na geografia da vida, venceram. Os que nasceram na exclusão, cresceram na miséria e vão morrer abandonados, perderam com o fechamento do Ponto de Encontro. Nossa casa rosa, foi transformada em “Centro de Convivência Irmã Dulce dos Pobres”. É uma proposta diferente da nossa: impõe limites e exigências para o acesso, enquanto conosco as portas estavam permanentemente abertas, sem restrições, todos os dias da semana. Quanto ao medo, nunca o experimentamos ao longo de 30 anos de trabalho, certamente porque não somos hipócritas quando dizemos que é necessário criar dispositivos para atender aos mais vulneráveis. Os invisíveis-excluídos do Santo Antonio/Pelourinho tiveram, durante um ano, a possibilidade de tomar um banho, comer sem ter de esconder o prato e dormir mais protegidos da morte; serem reconhecidos Humanos e não Sujeira Humana, no dizer de Gey Espinheira. Agora, Senhor(a) Anônimo(a), eles estão, novamente, entregues à própria sorte. Espero que Irmã Dulce os Protejam. Quanto a nós, sob a condução de Patrícia Flach e patrocinado pela Secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, inauguraremos, amanhã, dia 20 de junho de 2014, próximo dos festejos de um grande da História Cristã, São João, e no mesmo mês de Santo Antonio, uma nova experiência na Praça das Mãos, que denominamos “Ponto de Cidadania”. Não desistimos no passado e não desistiremos no presente. Quanto ao futuro, espero que seja de mais solidariedade e justiça social.